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Brasileirando por Toronto

Não tem jeito, brasileiro olha para brasileiro e se reconhece no ato. Esse tópico ocupou parte da conversa na volta para casa de um grupo (de brasileiros) após a ida a um bar bem brazuca. Ouvi falar no tal Maná Bar & Lounge aqui na Quest. Umas brasileiras comentaram que a música era animada, tinha muito brasileiro e feijoada bem gostosa. Bem, não foi a feijoada que me animou. Adoro feijoada, mas não foi em busca de feijão com arroz que vim a Toronto.
Fiquei curiosa sobre o que encontrar no tal lugar. Resolvi me unir ao grupo já confirmado, com estudantes do Brasil, Turquia, Bélgica e Cazaquistao. Chegando ao lugar, a música  me animou. Não que fosse algo espetacular, mas era tão familiar. Aí, observando ao meu redor percebi que 90% do público sabiam as letras. Ou seja, 90% brasileiros e outros 10% tentando entrar naquele clima de gargalhada, agitação, quadril mexendo, passinho para lá e para cá, ou seja, gingado todo nosso.
Na volta para casa fiquei analisando o resultado da noite. Ok, eu estou fora de casa há pouquíssimo tempo e por isso não vi nada absurdamente fantástico (fique claro que adorei a noite). Mas eles estão há meses, muitos meses fora de casa. É o tal do homesick, a saudade pura e latente.
Só isso mesmo para justificar tanta empolgação por um lugar que no Brasil não sei se faria tanto sucesso. Mas valeu, muito! Tanto que na semana que vem deve ter bis. Só que da próxima vez irei mais prevenida. Vou de tênis. Afinal, já passei dos 30, e faz tempo 🙂 

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