Dia desses, a caminho da escola li uma reportagem que fala o quanto a cidade de Toronto se diversificou nos últimos anos. Brasileiros sentam-se no metrô lado a lado com europeus, asiáticos, canadenses… Os imigrantes aqui estão cada vez em maior número.
Isso é algo que me fascina muito, a miscelânea cultural. Na minha aula de conversação, por exemplo, estou convivendo com tanta cultura diferente. Fiquei sabendo que há países que cedem livros gratuitos para estudantes e que bolsas de estudo são para todos.
Creches e hospitais públicos de qualidade são fato real e para todo mundo mesmo em vários países. Não vou citá-los para não acharem que estou defendendo correntes políticas, mas basta pesquisar no Google.
No Canadá, por exemplo, as mães podem ensinar os filhos em casa ate o momento da High School (a chamada homeschool) e que aqui é super comum escola comunitária. A adolescente da casa em que estou hospedada estuda numa unidade assim com cerca de 50 alunos e o tópico que ela escolheu foi justiça social. Com apenas 13 anos de vida!
Outro exemplo bacana do Canadá: os empresários andam de bicicleta ou patinete para trabalhar. Outra também tão incrível, as pessoas cofiam umas nas outras.
Falando em confiança, no meu primeiro dia de aula simpatizei muito com uma venezuelana. Simpática, linda, falante, hilária e humana. Carinhosa com o grupo, atenciosa comigo. Daniela Seda acaba de se mudar para o Canadá. Veio com o marido (ele deve trabalhar por um longo tempo aqui), um norte-americano. Aliás, ela é recém-casada. Eles se conheceram quando ela estava passando um período nos Estados Unidos, se apaixonaram e cá está ela, na Quest! E claro que conversei com essa nova amiga e trouxe o sotaque da Venezuela para o nosso blog.
