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Chegadas e partidas

Regra número um para mim: nada de despedida em aeroporto. Nada de entrar no clima daquele programa da Astrid Fontenelle, do canal GNT (que eu adoro por sinal). Tudo simulado como se a viagem fosse durar dois dias. Embarco feliz, sem ter a sensação de estar deixando para trás alguém choroso. Minha irmã Flávia e minha sobrinha Maria Júlia me levaram ao aeroporto com a condição: nada de drama. Deu super certo, a gente mal se olhou na cara na hora do tchau. Era quem podia sair mais rápido do saguão. Mulheres amáveis!
Bem, acompanhada de uma mala, uma mochila e muita expectativa embarquei em Navegantes para São Paulo, daí para Nova Iorque e, enfim, Toronto. Foi puxado, mas como sou sortuda, vim sozinha em três poltronas no vôo mais longo. Descansei o suficiente. E, além disso, me preparei para essa viagem. De roupas confortáveis a peças mais quentes para o desembarque. Também aconselho quem sofra de dores após longos períodos na mesma posição, que se medique com antecedência.  Como fui super orientada pela equipe Quest, não tive surpresas.
Coisas que me facilitaram em especial na alfândega dos EUA e Canadá, a carta de admissão da escola comprovando o motivo da viagem. Só vacilei em não trazer a nota fiscal da câmera, recém-comprada pelo meu marido Igor, em uma viagem recente. Ele vai ter que me enviar por email ou corro o risco de acharem que eu comprei por aqui o equipamento, o que pode prejudicar minha volta caso eu faça comprinhas.
Outra coisa que compartilho aos próximos intercambistas que assim como eu vão visitar Canadá pela primeira vez: tudo é super sinalizado e sempre tem alguém que entende sua angústia e lhe orienta. Do aeroporto para a sua casa há um veiculo contratado pela escola te esperando. Mordomia total.
Já falei da partida, agora vamos à chegada. Minha família mora numa casa bem confortável e hospitaleira.
São quatro crianças lindas. A mais nova, Audrie, fala tanto quanto meu filho, o que é quase impossível. Eu trouxe presentes a todos, de livro a chocolate. Hoje ainda me dediquei às crianças, lendo “Os Três Porquinhos” em português. Uma espécie de quebra gelo. Ouvi algumas regras como nunca entrar com os calçados que foram usados na rua (eles ficam na entrada da casa), e pendurar casacos em cabideiro no hall. Ou seja, nada mais justo, pois eu estarei invadindo a rotina deles. Aliás, eu apenas não. Aqui na casa tem um intercambista do Japão. O nome dele eu ainda não entendi. Mas logo eu anoto e falo a vocês.
Voltando ao meu dia número um: como cheguei perto do meio-dia, deixei a mala, tomei uma ducha e corri para conhecer a Quest.
Mas isso eu falo amanha. Hoje preciso descansar. Mas antes quero saber, quando você vem se juntar a mim aqui em Toronto? Deixo mais uma foto do bairro em que estou, super tranquilo!!!!!

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