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Lead for Tomorrow – Futurismo em Debate – Blumenau

O Lead for Tomorrow chegou a Blumenau (SC) e trouxe para um seleto grupo de convidados um formato dinâmico de apresentação de ideias. Com a colaboração de profissionais do Canadá e do Brasil, o encontro abordou temas como futurismo, inovação e internacionalização de pequenos a grandes negócios. O evento teve transmissão pela página da Oficina das Palavras e contou com a condução de Mateus Piveta, sócio da Surya, e que está a frente do movimento Lead For Tomorrow no Brasil. A Oficina das Palavras atuou na vinda direta desses profissionais, apresentando a proposta do evento a parceiros catarinenses, que viabilizaram a ação.
Veja a seguir o evento completo:

Luis Barrionuevo, Founder & CEO  Ideality. Atuando no papel de consultor de empresas que querem montar ou fortalecer seus negócios no Canadá ou no Brasil, Luis Barrionuevo falou sobre os primeiros passos para a internacionalização de um negócio. Destacou que as pessoas são a maior e mais importante engrenagem em qualquer estratégia.  Exemplificou como é o processo de aceleração de startups por incubadoras canadenses. Com perfil provocativo, Luis deixou claro que grandes empresas nascem não porque vieram através de grandes ideias, mas sim, porque surgiram para solucionar algum problema ou carência. E mais, esses negócios não seguiram em sua maioria padrões lineares, tem uma pegada mais 3D, algo mais espiral.  “O difícil em si não é matar o leão, é desviar das antas.  Tem sempre alguma coisa ou alguém tentando te desviar ou te puxar para baixo. ”

Saiba mais: Por que o Canadá está se tornando o novo destino dos empreendedores brasileiros?

 
Ewerton da Silva,CO- Founder Atoms Integrator. De uma maneira bem prática, Ewerton, brasileiro que vive no Canadá há nove anos, falou sobre o ambiente propício que faz do Canadá um celeiro para novos negócios.  No Canadá, em especial em Waterloo, o que atrai empreendedores é não ter que brigar por recursos. Quando digo recursos não falo em dinheiro, falo em pessoas. Lá conseguimos ter portas abertas com profissionais decisivos. Infelizmente na nossa cultura não abrimos as portas, não queremos compartilhar e não queremos ouvir. Compartilhando uma informação eu cresço muito mais. No Canadá a porta sempre está aberta! Literalmente.  Outro ponto muito importante. No Canadá o choque de ideias é super importante. No ponto de vista organizacional não queremos um ambiente diferente do nosso, mas acho isso muito importante para conhecermos outros aspectos.”
Leonardo Comparsi de Oliveira, que tem na trajetória passagem pela Gerdau foi o elemento surpresa, abordou a maneira de construção de uma nova cultura de negócios dentro de uma mentalidade mais fechada a inovações. Como trazer uma pessoa que pensa diferente dentro de uma organização? Consigo transforar pessoas antes de transformar o nível gerencial? “ Cultura são comportamentos em especial das lideranças. Não adianta mudar ambientes, sem começar pela liderança. Ela que irá dar o exemplo, que vai patrocinar o novo para os níveis abaixo. A mudança de comportamento vai se expressar no momento de dificuldade e na escassez de recursos. Por exemplo, uma empresa que diz que quer valorizar o cliente. Chega no final do mês não fechou o faturamento. O que farei? Vou insistir em novos produtos para eu bater a meta mesmo eu não faça sentido a compra pelo cliente? Aí que começa a se perceber se realmente o que digo condiz como ajo. Mudar não é apenas no discurso.”
Ricardo Ruas, fundador da Oficina das Palavras Assessoria de Imprensa levou o case de internacionalização da agência de assessoria de imprensa. Ele pontuou como foi o processo de descoberta do caminho de um braço no Canadá, as dificuldades e a superação em perceber que estar em novos mercados é viável a muitos negócios. “Após algumas atuações no Canadá e uma imersão no Vale do Silício, percebemos que tínhamos todos os itens na mão para ingressarmos em novos mercados. O nosso Vale do Silício, como brincamos por aqui, estava um pouco mais acima, no Canadá. Abrimos uma unidade comercial em Toronto e hoje atendemos empresas estrangeiras que queiram se comunicar de alguma forma com o mercado brasileiro, mercado esse, aliás,  que há 13 anos, estudamos, compreendemos e estamos em forte imersão.
Delton Batista Business Executive Director Grupo NSC e Presidente ADVB-SC, falou sobre o mercado de comunicação e também sobre exemplos que vem acompanhado e conhecendo nos últimos anos. “Eu percebo muitas empresas focadas no seu produto e alheias ao que mercado exige ou não compartilham, como se fosse um segredo. O mundo novo não é mais assim. Muitas oportunidades ficam à mesa paradas por estarem com esse perfil produto orientado com zero colaboração.”

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