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O gigantismo dos micro e pequenos para a recuperação econômica

O gigantismo dos micro e pequenos para a recuperação econômica

Artigo: O gigantismo dos micro e pequenos para a recuperação econômica

Por Edilson Wilvert, presidente da associação das instituições de microcrédito da região Sul do Brasil (Amcred Sul)

O ano de 2022 se aproxima e, algo que estava distante e moroso, parece que finalmente está chegando: estamos caminhando para um sopro de uma retomada econômica. Assim como tudo que envolve uma recuperação como esta, ela segue processos, pode ser lenta, gradativa e exige extremo esforço de cada trabalhador, cada peça que movimenta o meio. Há quem veja as grandes empresas como as únicas responsáveis por esse momento, mas nós temos plena certeza que não somente elas estrelam essa caminhada. Unindo forças, as micro e pequenas empresas se tornam gigantes nesse processo. Somente em Santa Catarina são mais de 500 mil micro e pequenos empreendimentos registrados, sendo que cada um gera, pelo menos, cerca de três empregos cada, isso sem falar naqueles que chegam a oferecer mais de 20 vagas. São empresas familiares, fontes de renda que surgiram a partir de um passatempo, formas de movimentar a economia que apareceram a partir da necessidade ou após encontrar o inesperado desemprego. Todo mundo conhece ou tem uma história parecida com essas e isso é a prova do quanto estes micro e pequenos são tão grandes.

Por acreditarmos na força dos micro e pequenos empreendimentos, vemos que é necessário apoiá-los. As dificuldades gerais ainda existentes nesse processo de recuperação, ou até mesmo as limitações econômicas, podem fazer com que o método de crescimento desses modelos de negócio seja arrastado e, por vezes, até travado. É para reverter essa situação que se faz importante o associativismo, a presença de instituições consolidadas que tenham a missão de estimular a economia criativa e não medir esforços para ajudar nesse crescimento. Além de informação e apoio à educação financeira, eles precisam de suporte na aquisição de crédito. Este que tem se mostrado fundamental para os micro e pequenos empreendimentos. Por serem um modelo de negócio de renda restrita, acabam tendo limitações com aprovações e, para driblar essa situação, o microcrédito surgiu como importante aliado. Para se ter uma ideia, nos últimos 15 anos, foram realizadas mais de 1,1 milhão de operações, com quase 79 mil clientes ativos, injetados mais de R$ 4 bilhões na economia catarinense que permitiram a manutenção de quase 600 mil empregos e a geração de outras 96 mil vagas de trabalho.

Para se manter crescente nesse caminho de retomada econômica, é necessário que todos os empreendedores busquem se dedicar ao equilíbrio financeiro e social. Antes de pensar em negócios, é necessário pensar nos valores humanos. Firmar parcerias, alianças de qualidade, manter sempre a união. A pandemia nos provou que juntos somos mais fortes, então, se pensarmos em um todo, ninguém é concorrente, estamos em uma mesma posição para fazer o todo crescer. O ano de 2022 nos trará ainda mais desafios, mas junto com ele a esperança. Cada empreendedor soma anos de trabalho sério e árduo e com resiliência e foco, toda essa insegurança será vencida. Se pensarmos no coletivo, acreditarmos na renovação, no novo momento. E, se tivermos determinação, encontraremos a força necessária para virar esse jogo e fazer tudo acontecer novamente.

O gigantismo dos micro e pequenos para a recuperação econômica

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