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Uma aliada para esse momento de incertezas: a boa e conhecida comunicação

por Ana Paula Ruschel Lenac

A necessidade de relação entre pessoas e empresas sempre foi uma das chaves para a existência de serviços e produtos. Eu já cheguei a pensar que era muito mais fácil fazer a divulgação de negócios quando a variedade de meios de comunicação era menor. Anunciava-se no impresso, outdoor, TV ou rádio. Era tudo menos macro, menos amplo, menos cheio de métricas. Mas em compensação, atirava-se para todos os lados. Não se analisava em detalhes onde estava o consumidor, simplesmente as marcas saíam metralhando e, no excesso de munição, chegavam ao público-alvo. Com o passar dos tempos, a comunicação foi se aperfeiçoando e acompanhando a velocidade em que os consumidores buscam por conteúdo e novidade.

Muito tem se falado sobre a nova comunicação. São diferentes termos técnicos que retratam uma espécie de manual de como atingir o consumidor. Se a cabeça dos profissionais quase dá um nó tamanha a variedade de conceitos, imagina a de empreendedores e empresários. Qual linha seguir para chegar ao lead, como acertar nas métricas para melhorar o funil de vendas, quais prioridades devem ser visadas com base na pirâmide de Maslow? Haja memória! Sempre fui adepta da simplificação. Talvez por eu mesma ficar ansiosa diante de tanta novidade e com a sensação de sempre ter que correr atrás, aprendi a interpretar o que me é apresentado para ver se de fato não é uma nova roupagem do que já está por aí, uma espécie de mais do mesmo.

Quer resumo do resumo? Entra mídia e sai mídia e a meta é uma só: a compreensão do receptor. Mas como fazer com que meu receptor desperte atenção e passe a acompanhar minha linha de raciocínio? Passo número UM de todo o processo de marketing/comunicação: conhecer o público (um dos P´s do marketing). Antes de pensar numa mega ação, comece pelo básico: quem é que procuro atingir e quais são os hábitos de conteúdo dessa faixa da população. Depois, onde está concentrado esse público, em qual mídia ele busca conteúdo e como gosta de receber a informação: linguagem, horário, imagens, etc. Esses dados vão facilitar na transmissão de mensagens e aumentar as chances de você conseguir de fato repassar a ideia que tem em mente.

Pois bem, já sabemos quem desejamos atingir. Agora vamos ao como atingir. Primeiro estabeleça um plano, um mapa de como será a trajetória desde antes mesmo do primeiro contato com o público até o atingimento de meta: sejam vendas ou audiência. Na comunicação, muito mais do que feeling, são necessários dados e nesse momento eles são quem conduzem as estratégias. Traçado o seu caminho, comece a jornada. Analise os cenários que podem surgir, inclusive como maneira de evitar uma mensagem mal interpretada e crises futuras. Tenha firmeza em como se apresentar para que desde o início a relação seja embasada em confiança e profissionalismo.

Viram como é fácil? Claro que a implementação é bem mais complexa e, dependendo da estratégia, é necessário montar equipes multifacetadas. Mas como o “feito é melhor que perfeito” que tal começar pelo básico e aos poucos incrementar estratégias de comunicação? Outra dica de ouro, recorra a profissionais qualificados e que ajam com transparência: quem promete algo concreto em um cenário tão intrínseco merece atenção. Comunicação não é ciência exata, mas se a dobradinha conhecimento + qualificação estiver em jogo, não tem como zerar o placar.

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