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Meu primeiro dia em sala de aula foi delicioso. Escolhi um programa leve, pois meu foco aqui é melhorar o inglês e ter tempo para escrever, entrevistar e coletar muito material para dividir com mais intercambistas brasileiros. A primeira aula foi de conversação. Éramos cerca de 10 alunos (as turmas na Quest são pequenas para que os alunos tenham mais atenção, amei!) e havia uma outra brasileira.
Como somos proibidos de falar qualquer idioma além do inglês, troquei algumas palavras com ela “in English” e a aula começou. Tudo muito animado e dinâmico.
O professor, Richard, é extremamente comunicativo. Aliás, todos por lá conhecem bem a política de boas-vindas a alunos novos: muito sorriso, atenção e simpatia. Sentei ao lado de uma venezuelana. Conheci parte da história dela, afinal a aula era de conversação.
A venezuelana casou- se com um americano que agora vive no Canadá. Ela se comunica bem mas tem um forte sotaque, o que até para mim ficou difícil de compreender. Outras atividades surgiram e acabei conhecendo outros sete brasileiros.
O que me chamou a atenção é que todos são perto da casa dos 30 (anos) , ou seja, o publico que eu escolhi para descrever nesse meu projeto Canadá. Claro que conta o fato de estarmos no período escolar no Brasil e os alunos teens viajarem nos meses de férias escolares. Aliás, nesse período a Quest não comporta a demanda e tem que sublocar salas!

Mas voltando aos brasileiros que conheci, todos ficarão meses, alguns até um ano. Deram uma pausa no trabalho no Brasil e estão se dedicando a algo que acreditam impulsionar o currículo. O foco deles é conhecer não apenas o idioma, mas a cultura de um outro país. Sentei com três deles no final da aula e fizemos um pequeno debate. O que eu coletei que destaco como ponto alto:
todos se programaram para a viagem. Não apenas dando atenção a qual destino escolher, mas em especial a questão financeira. Fizeram uma planilha com custos e gastos e analisaram por quanto tempo podem se manter,
– todos acreditam que não basta aprender inglês no Brasil (possível, segundo eles, mas muito demorado). Tem que ter vivência de mundo,
a tecnologia é a maior aliada do intercambista, pois eles se comunicam quase que diariamente com as famílias no Brasil,
– e o Canadá é a sensação dos brasileiros pelo custo-beneficio. É mais acessível ao nosso orçamento, tranquilo, seguro e as pessoas amáveis.

Enfim, uma conversa longa e com muitas análises. Pedi a autorização para contar a história de cada um deles e, é claro, resguardando a privacidade, tive o sinal verde. Só não pude ainda bater fotos. As brasileiras, vaidosas como somos, querem se preparar (he, he, he). Assim que eu estiver com esse material em mãos, conto a vocês a história da Daniela, da Jussara, do Dênis, do JP… Por enquanto vocês vão ter que se contentar apenas com a história da Ana Paula, tá? Beijão.

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