Profissional tem dezenas de trabalhos espalhados por Santa Catarina e novos projetos pela frente
BRUSQUE (SC) – Alicate e arame na mão, o artista Genésio Gomes de Moura, conhecido como Ceará, vai dando forma à dureza do ferro. Sem medidas precisas, os volumes vão surgindo de acordo com a experiência, com o olhar de quem entende perfeitamente como criar estátuas gigantes feitas de ferro e cimento. A mais recente obra do profissional é o Marreco da FIP – a maior feira de moda do Sul do Brasil – mas já há outras na agenda, para quando a ave de Brusque estiver pronta.
O grande símbolo da cidade foi encomendado pela direção da FIP, que já manteve obra similar no passado e agora retoma a iniciativa, que promete ser novamente ponto turístico na cidade do Vale do Itajaí. A nova estrutura terá
Posteriormente, chegou a ser convidado para atuar
A técnica utilizada é a amarração do ferro com arame. A forma, contudo, é arte, da mais pura. De posse de um desenho do que o contratante deseja, Ceará e sua equipe projetam somente largura e altura. Depois disso, vão moldando os ferros, olhando a idéia original e dando formas à dura matéria-prima. E assim, na base do talento, criam estátuas que logo se transformam em pontos turísticos.
O Marreco da FIP levou vários dias para ser erguido. Trabalho árduo dos integrantes do “Studio Ceará Art”. Ainda faltam detalhes para que seja apresentado oficialmente ao público, em outubro, se o clima colaborar. Assim que terminar esse projeto, Ceará e sua equipe responderão pela criação da estátua da Havan
O início
O que tem ares profissionais atualmente, teve um início complicado. Vindos de Fortaleza, a primeira obra realizada por Ceará foi justamente o primeiro Marreco da FIP, em 1994. Durante alguns meses, ele conseguiu manter a família com as esculturas em madeira que era a sua grande especialidade. Depois disso, foi procurado pelo Beto Carrero para desenvolver trabalhos no parque e diversas outras obras pelo Brasil. No parque, ele e o filho Matheus aprenderam a modelar o ferro para as esculturas que os catarinenses hoje reconhecem facilmente.
Em parques, praças, empreendimentos comerciais, a base para as estátuas tem sido a mesma. Depois, aplica-se o preenchimento com cimento, reboco e uma camada de massa fina. É quando entra o trabalho do pintor, que finalizará a obra. Por Santa Catarina, já são dezenas de trabalhos. E a previsão de ainda mais, tendo em vista o reconhecimento que ganha novos contornos.
FIP
Rodovia Antônio Heill, km 23, 3.800
Brusque (SC)
Telefone: (47) 3255-6000
Oficina das palavras Assessoria de Imprensa, Blumenau, SC