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Brasil é o país onde empresas familiares mais crescem

BLUMENAU (SC) - A perseverança dos brasileiros mostra, mais uma vez, por que o país atrai a atenção de estrangeiros.

Mas a falta de um planejamento sucessório pode atrapalhar a expectativa de crescimento para os próximos cinco anos

Foto_002-2014 (Magnus)

BLUMENAU (SC) – A perseverança dos brasileiros mostra, mais uma vez, por que o país atrai a atenção de estrangeiros. Acima dos índices mundiais divulgados em novembro deste ano, que assinala que as empresas familiares cresceram 65%, o Brasil aponta um incremento de 79%, segundo estudo da PwC. Contudo, das 120 companhias nacionais entrevistadas, apenas 11% afirmam ter um plano de sucessão familiar. Para o especialista Magnus Wolfram, da Magnus Consultoria, incluir no planejamento estratégico um programa para capacitar o herdeiro e deixar claro as suas responsabilidades é fundamental. “O herdeiro precisa se profissionalizar e a empresa precisa estar preparada para o momento de transição, com um conselho que discuta possíveis problemas. É fundamental que se crie processos e auditorias dos mesmos para garantir o pleno funcionamento da organização neste período”.
A participação das novas gerações nos negócios da família também contribuem para encontrar funções que realcem sua capacidade técnica, além de treiná-los para a tomada de decisões. “Muitas empresas fecham antes ou durante o processo de sucessão porque as decisões ficam centralizadas no presidente, o que torna muito difícil a transição das responsabilidades. Também há casos em que os herdeiros não têm familiaridade com o ramo da organização ou por conflitos na hora da divisão da herança”, explica o especialista.
Algumas soluções apresentadas por Magnus são os acordos familiares/acionistas e a criação de uma holding, que melhoram a gestão e o controle da empresa, trazendo uma visão sistêmica e permitindo sinergia entre todos os setores e empresas do grupo. “Com o passar dos anos aumentam os problemas de adaptação ao mercado e se não houver uma profissionalização, é inviável mudar o corpo dirigente sem comprometer toda a estrutura da empresa”. Para que as empresas familiares cresçam nos próximos cinco anos, desejo revelado por 76% dos empreendedores brasileiros entrevistados, o especialista indica cinco passos que devem ser seguidos a partir do momento que um herdeiro passa a demonstrar interesse pela empresa ou quando o mentor do negócio anuncia que pretende realizar a aposentadoria. Confira:
1º profissionalizar a empresa, para que esteja atenta às novas tecnologias e necessidades do mercado;
2º treinar os herdeiros, para que possam otimizar suas habilidades e capacitá-los para as tomadas de decisões;
3º criar um conselho para debater possíveis problemas durante a transição e realizar auditorias dos processos constantemente;
4º elaborar e seguir o planejamento estratégico, para que a transição não traga prejuízos a visão e missão da empresa;
5º ter um ambiente flexível ao micro e macroambiente.
Informações para a imprensa – Oficina das palavras:
Lucas Paraizo – [email protected] – (47) 3322-0545 / (47) 9994-1534
Magnus Consultoria
www.magnus.com.br
Rua Ângelo Dias, 207, salas 21 e 22, Centro, Blumenau (SC)

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