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Família, aluno e professor são elementos fundamentais no estudo da música, que se iniciado na infância pode fazer a diferença

Sai Do Casulo 2017 Foto Michele Lamin (2)

Todos sabem que não existe idade e nem um momento certo na vida para começar a aprender algo, seja isso em qualquer área. Sempre é possível estar apto para novos desafios. Quando falamos do universo musical, por exemplo, independentemente do instrumento escolhido, temos alguns benefícios já conhecidos que essa prática traz, como o desenvolvimento dos aspectos cognitivos, motores e emocionais, e vale lembrar que isso ocorre com os alunos em todas as idades. Mas quando se fala em desenvolver habilidades, trabalhar isso ainda jovem pode fazer a diferença para quem quer seguir nessa área.
Segundo o professor de piano da Escola de Música do Teatro Carlos Gomes, Paulino Junkes, a fase da infância traz alguns diferenciais, pois existe um período em que o cérebro possui uma plasticidade e está apto a ser moldado de uma forma especial. O aluno adquire habilidades específicas de forma que o conjunto de movimentos e conceitos estudados servirão de base para o decorrer do estudo durante toda a sua vida. “Isto explica, em partes, a facilidade com que um aluno de piano de 13 anos, que começou seus estudos aos sete, resolve peças difíceis se comparado a um aluno de 17 anos que estuda desde os 11. Não é somente o tempo de estudo que conta, mas também os diferentes estágios de desenvolvimento do aluno, dentre outros fatores. Mas que fique claro, a idade não impossibilita nenhum aluno de estudar piano, porém, quanto antes ele puder começar, melhor”, completa.
Vincent Manzke é um exemplo disso. Hoje com 12 anos, começou os estudos no teclado e violão aos seis e aos oito deu início às aulas de piano. Dedicado e bom aluno, Vincent, que pensa em talvez no futuro ser maestro, já mostrou que tem talento. Depois de estudar sozinho por duas semanas a música Hey Jude, dos The Beatles, ele apresentou a versão ao professor Paulino, que gravou um vídeo que virou sucesso nacional na mídia e na internet. “Sempre gostei de música, a vida fica mais alegre. Minha mãe sempre cantou para mim e meu pai escutava músicas. Aprendi a gostar de diferentes gêneros.  Estudo desde pequeno e as aulas são importantes para ampliar o meu conhecimento, para eu tocar cada vez melhor e ter uma visão maior deste incrível mundo. Minha família me dá a motivação e, sem o empenho deles, eu não teria chegado até aqui. Já pensei em ser maestro, mas tenho muito que aprender e conhecer, por isso vou deixar as coisas acontecerem”, expõe.
Para o professor, existem três elementos são fundamentais para o desenvolvimento no estudo de música: família, aluno e professor. A família é a responsável por estimular e perceber o interesse desde bem pequeno. É ela que traz o aluno para as aulas, escuta com atenção em casa, acompanha a rotina dos estudos e também orienta a criança. O aluno é o centro de tudo, pois é ele que move o estudo para que tudo aconteça. E é preciso que veja a música como algo leve e divertido, mas que precisa ser levado a sério. O professor é o mediador neste processo. “Dou as ferramentas para que o aluno se desenvolva, para estar conectado com os pais e com a rotina de estudo do aluno. No caso do Vincent, que é meu aluno há quatro anos, desenvolvemos a leitura musical e outros elementos para que ele seja capaz de caminhar com as próprias pernas. De certa forma, foi isto o que aconteceu no estudo da música Hey Jude. Ele leu a partitura com base em tudo o que já estudamos e resolveu tudo quanto poderia para tocar e cantar a peça. E quando um aluno tem esta iniciativa e leva até o fim da forma madura que ele fez, é muito gratificante” finaliza.
Sai Do Casulo 2017 Foto Michele Lamin (5)
Informações para a imprensa – Oficina das Palavras:
Camila Tibes – [email protected] – (47) 3322-0545/ (47) 99994-1534
Teatro Carlos Gomes

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