BLUMENAU (SC) – Além das obrigatoriedades já existentes, a partir de janeiro de 2015, as empresas deverão se preocupar com o bloco K do Sped Fiscal, que é referente à produção e estoques. As indústrias deverão informar à Receita Federal o consumo específico padronizado, perdas normais do processo produtivo e substituição de insumos para todos os produtos fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiros. Para esclarecer dúvidas sobre a legislação federal e a utilização do Sped Industrial, a Magnus Consultoria promove uma palestra para empresários de estabelecimentos industriais convidados. Será nesta terça-feira (5/8), a partir das 7h30min, no Hotel Glória.
Dois especialistas da área contábil vão apresentar, orientar e capacitar os participantes quanto às exigências fiscais definidas para o assunto e seus impactos no processo produtivo, controles internos e procedimentos fiscais dos contribuintes obrigados à apresentação dos novos registros. O vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Blumenau (Sindicont) e diretor contábil da Magnus, Itelvino Schinaider, vai explicar o que é o Sped Industrial (bloco K), como a empresa deve se preparar para utilizá-lo, bem como as obrigatoriedades, prazos, saldo e controles iniciais que devem ser aplicados. Em seguida, o contador Valmir Hammes apresentará o sistema Senior e sua aplicabilidade para atender a essa obrigação e os Módulos do Sistema de Gestão Empresarial Sênior que atenderão ao Sped Industrial.
Sped Fiscal
O bloco K do Sped Fiscal é a digitalização do Livro de Controle de Produção e Estoque. Entretanto, as empresas devem acrescentar mais dados ao fazerem a entrega das obrigações fiscais em arquivos digitais, informando a Receita Federal sobre todos os detalhes do processo produtivo e da movimentação de estoques. Os saldos apurados pelo Sped poderão ser cruzados com os informados pelas indústrias, via inventário. Uma eventual diferença injustificada pode gerar prejuízos para a empresa.
A expectativa é que com essa mudança ocorra uma redução na emissão de notas fiscais incorretas, subfaturadas, “frias” ou espelhadas, notas calçadas e as meias-notas, bem como da manipulação dos estoques. É fundamental que as empresas qualifiquem os departamentos responsáveis para a nova adequação e não deixem para a última hora.
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