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Faltam profissionais ou profissionalismo?

BLUMENAU (SC) – Especialista dá dicas de como ser o profissional desejado pelas empresas.

Foto_003-2014 (Fabiano menor)
Especialista dá dicas de como ser o profissional desejado pelas empresas
BLUMENAU (SC) – “Contrate uma pessoa pelo caráter e depois treine as suas habilidades”. A citação de Peter Schutz, que foi CEO da Porsche na década de 1980, defende que as habilidades podem ser treinadas, mas o caráter não. Mais do que uma opinião, esta frase foi quase uma profecia. Atualmente as empresas não reclamam da falta de profissionais. Mas da falta de profissionalismo. “A conduta de um profissional tem pontos de apoio diferentes com o passar dos tempos. Na época anterior à Revolução Industrial primava-se principalmente pelas habilidades, já que a economia era dominada principalmente pelo artesanato. As pessoas desenvolviam determinadas habilidades e tornavam aquilo a sua profissão”, analisa o Executive Coach da Effecta Coaching, Fabiano Goldacker.
Os ofícios eram transmitidos de pai para filho. Até que houve também uma grande evolução nas ciências e no conhecimento científico. “Com a Revolução Industrial o perfil da economia mudou e as grandes corporações começaram a se proliferar, assim como o conhecimento científico em áreas como Engenharia, Economia e Medicina. À medida que aumentava o número de empresas industriais o número de empreendedores crescia consideravelmente. O empreendedorismo sempre demandou atitude, iniciativa, ou seja, vontade de fazer algo sem esperar que alguém mande”, destaca Fabiano.
Assim o trinômio conhecimento-habilidade-atitude perdura até hoje como condição importante para qualquer profissional, em qualquer área. O conhecimento representa o domínio que a pessoa tem sobre determinado assunto; a habilidade é a capacidade de a pessoa transformar esse conhecimento em algo produtivo, que gere resultados; e a atitude é a iniciativa esperada de qualquer profissional para que ele ande com as próprias pernas, sem esperar as ordens de alguém. Trata-se do saber, do saber fazer e o querer fazer, características descritas no livro “Metacompetência”, de Eugênio Mussak.
Embora esse perfil pareça completo, ou melhor, pareça tornar qualquer profissional completo, atualmente se percebem muitas queixas no mercado de trabalho. É comum ouvir que faltam profissionais no mercado. Faltam pessoas que preencham o perfil desejado, que atendam às características dos empreendedores. E apesar do maior acesso aos ensinos Técnico e Superior, muitas pessoas saem formadas, com o conhecimento, mas saem sem as habilidades e, principalmente, sem atitudes.
E muito embora existam profissionais dotados de conhecimentos, habilidades e atitudes, isso não os torna profissionais competentes. O motivo disto é a falta de uma característica muito importante para todo e qualquer profissional: o comportamento. “Trata-se da postura profissional que a pessoa assume em termos de relacionamento interpessoal, liderança, ética e educação. Tem a ver com querer se desenvolver continuamente e contribuir com o crescimento das pessoas a seu redor. Não é a atitude da pessoa de somente saber fazer e querer fazer, mas principalmente de saber ser”, explica Goldacker.
Pior do que a falta de profissionais no mercado é a falta de profissionalismo. “Essa situação tende a aumentar se os profissionais competentes de hoje não adotarem um comportamento que vise à formação das pessoas pautada numa conduta profissional ética, nos bons exemplos e no bom relacionamento interpessoal”, comenta o coach.
Anote as dicas para ser um profissional desejado pelas empresas:
– Dê bons exemplos: o poder de um bom exemplo é fantástico. Vale mais do que muitos sermões e discursos. Um bom exemplo sempre influencia positivamente as pessoas.
– Desenvolva as pessoas: aperfeiçoe-se profissionalmente, compartilhe o que você sabe e estimule os outros a buscarem conhecimento, para que este novo conhecimento seja novamente compartilhado entre todos.
– Goste das pessoas: ninguém trabalha sozinho. Estamos inseridos num ambiente cada vez mais complexo e competitivo e em algum momento precisaremos de alguém para nos dar apoio e suporte.
– Acredite no que faz: se você não acreditar no que faz, ninguém mais acreditará. Se você não entregar resultados de qualidade as pessoas não enxergarão valor no seu trabalho.
– Seja educado: a conduta de um profissional competente demanda polidez e educação. Isto lhe aproximará das pessoas e dará a você o direito de ser firme e assertivo quando for necessário.
Informações para a imprensa – Oficina das palavras:
Camile Magalhães – [email protected] – (47) 3322-0545 / (47) 9994-1484
Effecta Coaching
www.effectacoaching.com.br
Blumenau – SC

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