Especialista dá dicas de como agir e unir amor e negócios sem prejudicar resultados
BLUMENAU (SC) – O Dia dos Namorados está chegando. No mundo corporativo muitos questionam se é possível casais trabalharem juntos. Como unir uma relação ao dia a dia em busca de resultados? Para o Executive Coach da Effecta Coaching, Fabiano Goldacker, é possível entender porque algumas empresas preferem que os casais não trabalhem juntos, no mesmo departamento. “Isso é até natural porque quando há uma discussão em casa entre o casal – e as discussões acontecem – a tendência é que essa tensão venha para o ambiente de trabalho e reflita diretamente no resultado do todo”, analisa e pondera o quanto é difícil separar o lado “casal” do lado “profissional”. “É como dizer para qualquer pessoa que os problemas pessoais devem ficar do lado de fora da empresa. Nem sempre é possível. Então os casais que se encontram na situação de trabalharem juntos precisam de um relacionamento com um nível de maturidade bem elevado para que o lado pessoal não interfira tanto no lado profissional”, destaca.
Quando o casal se conhece dentro da empresa ou departamento
É também comum que pessoas se conheçam e comecem um relacionamento dentro das empresas. Para Fabiano, neste caso é muito importante que ambos conversem sobre o quanto isso pode interferir no rendimento profissional de cada um. “Tão ou mais importante é jogar aberto com o gestor, com o superior imediato. Recomendo que uma das primeiras coisas a serem feitas é contar para ele sobre o namoro. Não é uma questão de pedir o aval dele para namorar, mas sim de respeitar a organização neste sentido e até de saber o que a empresa pensa a respeito. Depois, penso ser importante abrir o jogo com os colegas de trabalho. Namorar escondido não é recomendável”, sugere.
E quando o casal é sócio?
De acordo com o Executive Coach da Effecta Coaching, Fabiano Goldacker, a premissa é a mesma. É necessário maturidade. “Caso o casal entenda que exista essa sinergia, exista capacidade de ambas as partes, exista confiança e dedicação, não há porque um casal não ser sócio de um negócio. Mas há que se observar que eventuais crises no relacionamento irão afetar de forma muito importante a empresa, porque o lado pessoal facilmente se sobrepõe ao lado profissional. Em outras palavras, o sucesso da empresa depende muito mais do sucesso da relação conjugal do que de outros fatores organizacionais ou de mercado”, avalia.
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Blumenau – SC
