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Como entrar no hype sem infringir direitos autorais do BBB

Como entrar no hype sem infringir direitos autorais do BBB

“Como entrar no hype sem infringir direitos autorais do BBB”

Entrar na onda, ou no hype (como prefere a linguagem da internet atual), é uma boa estratégia para surfar nas tendências do que está sendo falado principalmente nas redes sociais. Ao produzir conteúdo relacionado ao que está viralizado nas telinhas do povo, as chances de ganhar destaque e até mesmo ser notado são muitos grandes.

O programa este ano esteia em 16 de janeiro, e novamente promete Prova do Líder, do Anjo, Bate-volta, Resistência e, é claro, as festas, como já avisou o GShow neste artigo.

Com o início do programa que há 23 anos invade a casa de milhões de brasileiros (e que se transforma na maioria das menções durante meses nas redes sociais), as chances de ganhar notoriedade nas redes aumentam se souber como conduzir, sem infringir os direitos autorais do BBB.

Como entrar no hype sem infringir direitos autorais do BBB

Como entrar no hype sem infringir direitos autorais do BBB: há regras a serem seguidas

Conglomerados de comunicação como a Rede Globo possuem departamentos jurídicos muito atentos às possibilidades de infração dos direitos autorais ou mesmo intelectuais de sua produção. E tem ainda os algoritmos que ajudam a identificar os conteúdos que são de propriedade privada. Por isso, enquanto pessoa jurídica ou representante de uma marca, jamais utilize o conteúdo como num Ctrl+C Ctrl+V.

No site oficial da empresa, mensagens como esta abaixo são facilmente encontradas:

Todos os direitos autorais sobre as marcas, obras ou criações de qualquer natureza disponibilizadas neste site, pertencem à Globo Comunicação e Participações SA ou a terceiros que autorizaram o uso de sua propriedade intelectual.

Sendo assim, é terminantemente vedada a distribuição, representação, publicação, uso comercial e/ou utilização de tais materiais, no todo ou em parte, sem a prévia e expressa autorização da Globo Comunicação e Participações S.A.

A violação destes direitos é crime, e seu infrator está sujeito às penalidades legais previstas nas Leis 9.610/98 e 9.279/96 e no art. 184 do Código Penal Brasileiro, bem como ao pagamento de indenização pelos prejuízos causados.

Logo do programa

Histórico mostra que a internet não é terra sem lei

Pessoas físicas podem aproveitar os jargões, memes e até imagens sem maiores preocupações. O mesmo não é permitido para pessoas jurídicas ou contas comerciais no geral que cuja função principal é se mostrar para tentar vender algo.

Quer aproveitar um meme, a exemplo do “Levanta a cabeça princesa, senão a coroa cai”? Jamais utilize o áudio ou vídeo produzido pela Globo. Aproveite o bordão para fazer um texto escrito, criar uma arte, grave o áudio com sua própria voz. Senão você pode virar refém não apenas do conteúdo global, como pode ser processado pela pessoa que aparece no vídeo/foto por uso indevido da imagem.

Foi o que aconteceu com outra responsável por um famoso meme, aquele dos R$ 3. A artesã participava do programa É de Casa (também da Rede Globo que, com sua potência e penetração nacional, consegue facilmente viralizar conteúdos), quando caiu na graça do público por repetir diversas vezes a informação de quanto custou uma de suas produções. Foi totalmente espontâneo e, por isso mesmo, foi repetido exaustivamente.

Inclusive por marcas, que usaram a imagem da artesã para oferecer descontos ou produtos pelo mesmo valor citado por ela durante a entrevista. Sabe o que aconteceu? Ela processou mais de 50 diferentes marcas por uso indevido de sua imagem.

Reportagens de 2021 mostram que empresas até de grande porte aproveitaram a onda para surfar e tentar agregar valor para seus produtos ou serviços. Só não pagaram pelo direito de imagem da profissional, que colocou uma equipe de advogados para processar todos que burlaram a lei neste caso.

Histórico mostra que a internet não é terra sem lei

Vamos às dicas práticas para entrar na onda sem riscos

  • Faça adaptações de situações ocorridas na casa, fazendo simulações com seus colaboradores, utilizando bancos de imagens gratuitos ou fazendo artes com seu mascote da empresa, por exemplo.
  • Utilize expressões comuns, como brother, eliminação, casa mais vigiada para compor seus textos.  Fique atento ao que viralizar nas redes sociais. Os temas podem servir algumas palavras-chaves para você aproveitar sem que isso interfira na questão autoral.
  • Ao longo das semanas, acompanhe as polêmicas e temas mais citados nas redes sociais. Algumas bandeiras, se forem reais no seu dia a dia de trabalho, também podem ser levantadas.
  • Cores usadas, estilo de roupa, cortes de cabelo e diferentes comportamentos dos brothers podem ser estímulo para seu conteúdo digital.
  • Gere identificação com o seu público. A linguagem e os temas precisam ter relação com o que apresenta a sua marca. Não adianta entrar na onda por entrar. Em vez de atração, seu conteúdo pode gerar repulsão.

Agora que você já sabe como entrar no hype sem infringir direitos autorais do BBB, pode visitar outros temas relacionados à comunicação para os negócios. Confira abaixo alguns dos artigos já publicados pela ODP.

Como entrar no hype sem infringir direitos autorais do BBB
Texto de Ricardo Ruas, cidadão do mundo, onde aprendeu muito pela observação de novos cenários e culturas. Ricardo tem dois MBAs (Marketing e Gestão da Comunicação Corporativa), já atuou como repórter de televisão e de jornal e, mais adiante, teve a chance de trabalhar fora do país, em viagens ao Canadá, Estados Unidos e Austrália. Conhece mais de 40 países e também recebeu o prêmio Jovem Empreendedor de 2009. Carrega consigo a máxima de que a evolução está no nível da consciência.

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